quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A menina que roubava livros

Hey!
Recentemente terminei de ler o livro "A menina que roubava livros", nunca tinha lido ele apesar de ter sido publicado há um tempinho considerável e simplesmente achei ele fodástico:

The Book Thief ou A menina que roubava livros é um livro do
 autor Markus Zusac publicado no Brasil em 2007 pela 
editora Intrínseca com 480 páginas na versão traduzida brasileira. O livro logo se tornou
 um bestseller e terá uma adaptação para o cinema com estreia em 2014.

"The Book Thief tem como narradora a Morte, cuja função é recolher a alma de todos aqueles que morrem sem intervalos. Durante a sua passagem pela Alemanha, na Segunda Guerra Mundial, ela encontra a protagonista, Liesel Meminger, numa estação de comboio enquanto o seu irmão mais novo é enterrado próximo ao local. A menina, ao perceber que o coveiro presente deixou um livro, O manual do coveiro, cair na neve, rouba-o e é levada, então, até a cidade fictícia Molching, onde a sua mãe pretende entregá-la a uma família para que a adotem. Na Rua Himmel, reside o casal de classe trabalhista formado por Hans e Rosa Hubermann. Lá, ela convive com os novos responsáveis e vai à escola, assim como faz amizade com o vizinho Rudy Steiner. Como ajudante de sua mãe, começa uma amizade com a mulher do prefeito Ilsa Hermann, embora ela só perceba o tamanho dessa amizade no fim da história.
Ao longo dos quatro anos que viveu com os Hubermann, roubou diversos livros e aprendeu lições com eles. Eles acolheram um judeu, Max, para poder ajudá-lo, devido à uma antiga promessa feita por Hans Hubermann, à sua mãe. Hans Hubermann tenta ajudar outro judeu durante uma caminhada e é advertido pelo soldado alemão que o agride. Max resolve, pois, ir embora, para a segurança da família que o acolheu."

Quando comecei a ler, foi um pouco difícil acompanhar a leitura até se acostumar com o tipo de escrita, o autor compõe os parágrafos de pequenas frases. Além disso a narradora, que é a Morte (narrador onisciente) usa bastante figuras de linguagem.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Carta da Semana #7


30 de dezembro de 1991
Querido amigo,
Um dia depois de ter escrito pra você, terminei O apanhador no campo de centeio. Desde então, li o livro três vezes. Não sei bem que outra coisa posso fazer. Sam e Patrick finalmente voltam para casa hoje à noite, mas não irei vê-los. Patrick vai se encontrar com Brad em algum lugar. Sam vai sair com Craig. Eu os verei amanhã no Big Boy e depois na festa de Ano-novo do Bob.
O que está me empolgando é que eu mesmo vou dirigir o carro até o Big Boy. Meu pai disse que eu não podia dirigir até que o tempo melhorasse, e finalmente ficou um pouco melhor ontem. Gravei minha fita para a ocasião. É chamada "A Primeira Vez que Dirigi". Talvez eu esteja sendo sentimental demais, mas prefiro pensar que, quando eu estiver velho, vou poder olhar todas essas fitas e lembrar das vezes em que dirigi o carro.
Na primeira vez em que dirigi foi para ver a tia Helen. Foi a primeira vez que fui vê-la sem a minha mãe. Fiz com que fosse uma ocasião especial. Comprei flores com o dinheiro que ganhei no Natal. Cheguei a gravar uma fita e a deixei no túmulo. Espero que você não pense que eu sou esquisito por causa disso.
Contei toda à minha vida à tia Helen. Sobre Sam e Patrick. Sobre os amigos deles. Sobre minha primeira festa de Ano-novo amanhã. Contei a ela sobre como meu irmão jogaria sua última partida de futebol da temporada no dia de Ano-novo. Contei a ela sobre meu irmão partindo e como minha mãe chorou. Contei a ela sobre os livros que eu leio. Sobre a canção "Asleep". Contei a ela de quando nós nos sentimos infinitos. Sobre mim mesmo, obtendo minha carteira de motorista. De como minha mãe nos trouxe aqui. E como eu dirigi na volta. E como o policial que aplicou o exame não parecia estranho nem tinha um nome engraçado, o que para mim pareceu trapaça.
Lembro que quando eu tinha acabado de dizer adeus à minha tia Helen, comecei a chorar. Foi um choro muito verdadeiro também. Não do tipo aterrorizado, que eu tenho muito. E prometi à tia Helen só chorar por coisas importantes, porque eu odiaria pensar que chorar como eu sempre faço diminuiria a importância desse choro pela tia Helen.
Depois eu disse adeus e voltei para casa.
Li o livro de novo nesta noite porque eu sabia que, se não o fizesse, provavelmente começaria a chorar novamente. O do tipo aterrorizado, eu quero dizer. Li até que fiquei completamente exausto e tive de ir dormir. Pela manhã, terminei o livro e depois comecei imediatamente a lê-lo de novo. Qualquer coisa para não sentir vontade de chorar. Porque eu prometi à tia Helen. E porque eu não quero começar a pensar novamente. Não como eu fiz na semana passada, não posso pensar novamente. De novo, não.
Não sei se você já se sentiu assim, querendo dormir por mil anos. Ou se sentiu que não existe. Ou que não tem consciência de que existe. Ou algo parecido. Acho que querer isso é muito mórbido, mas eu quero quando me sinto assim. É por isso que estou tentando não pensar. Só queria que tudo parasse de rodar. Se ficar pior, eu terei de ir ao médico. E teria aquela coisa ruim novamente.
Com amor,
Charlie.

~rod

sábado, 28 de dezembro de 2013

Super Movie


Hey!
Hoje eu estava com um tédio muito gigante então depois de assistir uns três episódios de Friends eu já estava com dor de cabeça, calor, dor no ombro esquerdo porque ontem eu tive que carregar baldes de concreto pra construir a casa da minha cachorra chamada Arya (Stark) e mais uma vez, tédio. Por isso fui procurar algum filme pra assistir, alugado é claro porque "Nós do blog Th3 Perks não apoiamos nenhum tipo de pirataria, menos Harry Potter, porque Harry Potter é foda sendo legal ou ilegal :)".
Depois de procurar, procurar e procurar achei um filme chamado Super, que tem no elenco a Ellen Page, que eu amo ela por causa de X-Men, já que ela interpreta a Kitty Pryde:

Super é dirigido por James Gunn (Para Maiores e Scooby-Doo 1 e 2) e é estrelado por Rainn WilsonEllen Page, Liv Tyler e Kevin Bacon. Também conta com a participação de Michael Rooker (Merle de The Walking Dead)

Sinopse:
Depois que Frank (Rainn Wilson) perde sua esposa para um traficante de drogas muito mais charmoso que ele, é hora de agir. Ele decide se transformar em um super-herói e escolhe Crimson Bolt, com a ajuda de Libby (Ellen Page), que também vira uma heroína. Os dois saem pela cidade para combater os crimes da forma mais bizarra possível, e possuem pouca ou nenhuma habilidade para salvar o mundo.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Amortentia

   "Abram na página 394."
(Não que vocês possam e não que lá vá ter algo sobre Amortentia, mas a frase é bem impactante.)


   Pessoas que eu mal conheço e já considero pakas, voces sabem o que é Amortentia? Se você não curte tanto assim Harry Potter mas viu os filmes, talvez a palavra lhe seja familiar (ou talvez você tenha Alzheimer); é mencionada no 6° filme, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, por Hermione, que a identifica na aula de poções. "É a poção do amor mais poderosa do mundo; tem um cheiro diferente para cada um que sente, de acordo com seus gostos"; ela também pode ser identificada pelo seu brilho perolado e seu vapor característico que sobe em espirais. Não é mencionada a cor da poção no livro e nem a vemos no filme, mas se buscar por ela no google, verá trocentos vendedores de produtos hp que vendem colares de poções, e a grande maioria é rosa ou em tons de vermelho e laranja.

Exceção
   Com relação a outros produtos, descobri que há uma linha de esmaltes caros que nem a peste baseada em Harry Potter, e um deles leva o nome da poção (veja-o nesse link discreto); também há uma camiseta dela que eu realmente amei, se por acaso um de vocês pretendia me enfeitiçar com a poção, apenas me dê a camiseta que estamos resolvidos. (Essa)


   Ignorando toda essa informação a mais que eu lhes transmiti, fiz esse post para lhes deixar essa pergunta:

Quais três odores você sentiria caso respirasse vapor de Amortentia?

   Hermione sente cheiro de grama cortada, pergaminho novo e do cabelo de Rony; Harry sente de torta de caramelo, verniz para vassouras e do perfume da Gina. Eu sinceramente queria poder respirar vapor de amortentia para saber meus três cheiros favoritos, porque não tenho certeza de quais seriam; acho que o único que tenho certeza é o perfume de minha mãe. Uma vez ela viajou pra cuidar de um tio meu e eu, meu irmão e meu pai ficamos na casa de uma tia. Ela ficou uma semana fora e foi a primeira vez que fiquei tanto tempo longe dela; quando ela chegou de noite eu acordei e corri pra lhe abraçar, ela tava usando a minha blusa favorita (que por sinal roubei dela), e quando a abracei senti o melhor cheiro possível de perfume, hospital, poeira e mãe. Acho que se eu tivesse que escolher outro, poderia ser caldo de bacon knorr e talvez tampinha de Coca-Cola, mas esses não são tão profundos.
   Deixe sua resposta nos comentários para suprir a minha curiosidade!



~Gio

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Carta da Semana #6


23 de dezembro de 1991

Querido amigo,
Sam e Patrick viajaram com a família para o Grand Canyon ontem. Não estou me sentindo muito mal, porque ainda posso me lembrar do beijo da Sam. Agora me sinto em paz e em ordem. Cheguei a pensar em não lavar meus lábios, como fazem na tevê, mas depois achei que isso seria vulgar demais. Então, em vez disso, passei o dia andando pelo bairro. Cheguei a pegar meu velho trenó e meu velho cachecol. Há algo de confortável nisso para mim.
Subi a colina onde costumava usar o trenó. Havia muitas crianças ali. Eu fiquei vendo elas voarem. Dar saltos e apostar corridas. E pensei que todas aquelas crianças um dia iam crescer. E todas aquelas crianças iam fazer as coisas que nós fazemos. E todos eles beijarão alguém um dia. Mas agora andar de trenó era o bastante. Acho que seria ótimo se bastasse um trenó, mas não é assim.
Estou muito contente que o Natal e meu aniversário estejam perto, porque isso significa que terminarão logo, porque já posso me imaginar indo para um lugar ruim aonde eu costumava ir. Depois que tia Helen se foi, eu fui para esse lugar. Foi tão ruim que minha mãe tenha me levado a um médico e eu tenha perdido um ano na escola. Mas agora estou tentando não pensar demais nisso, porque faz com que eu me sinta pior.
É como quando você se olha no espelho e diz seu nome. E chega a um ponto em que nada parece real. Bom, às vezes, eu posso fazer isso. Mas não preciso de uma hora diante do espelho. Acontece muito rápido e as coisas começam a escapulir. E eu abro meus olhos e não vejo nada. E depois começo a respirar com dificuldade, tentando ver alguma coisa, mas não consigo. Não acontece o tempo todo, mas quando acontece fico assustado.