segunda-feira, 24 de agosto de 2015

SOS, EU NÃO SEI POR QUE TO FAZENDO ESSE POST

(favor ler post como pôust e não póst, que fica bem mais bonito nessa frase.)

Eu tinha muitos gifs, uma pasta cheia de gifs. Deu ruim no HD. To com saudade dos meus gifs. Ainda bem que tem a Hel

    Eu estava ontem no meu quarto toda fofa e meiga fazendo exercício de P.A. (SIM, EU ESTAVA ESTUDANDO) e eu estava falando com umas pessoas de uns 10 em 10 min porque eu não sou focada mesmo, difícil exigir demais. Todos os meus amigos, e até quem nem era meu amigo porque meus amigos faziam muitas piadas em voz alta, sabem que eu demorei ligeiros milênios para adquirir um celular com android. Pois muito que bem, de repente nessa hora de estudos super curta e dispersa (fazer o quê), as pessoas pararam de me responder. Tipo, umas 3 ao mesmo tempo. (E ai você pensa "porra Jovana, que assunto estupido né", calma. Respira. Até que é estupido sim, mas não tanto quanto parece e são coisas que quero dividir com vocês, colegas existentes porém imaginários pra mim).




   O estranho disso é que eu me senti muito sozinha naquele momento. O estranho do todo é que antes de adquirir meu celular, por mais que eu de fato não me importasse com ter ou não um smartphone, eu me sentia excluída porque todo mundo fazia eu me sentir assim; e agora, ficou bem mais fácil me sentir sozinha. PARADOXO DETECTED.
   É difícil aceitar que o mundo se tornou de fato uma aldeia global. Que eu podia falar com meus amigos que estavam no intercâmbio todos os dias se eu quisesse e que seria quase o mesmo de eles estarem aqui. Que eu posso ter amigos que sempre estarão desse jeito de não-estar. E que todas essas possibilidades fazem eu me sentir tão "acompanhada" todo o tempo que 5 minutos silenciosos fizeram eu me sentir sozinha. HÁH KÊ PONTO XEGAMOS. Ou a que ponto eu cheguei, em que o silêncio de fato incomoda.
   Não faz mais tanta diferença sair com os amigos. A turma da sala de aula da oitava série se resume a um grupo no WhatsApp. E até que ponto isso é bom? Até que ponto nós gostamos de fato das pessoas como são, e não do preenchimento de silêncios que elas se tornaram? Por que deduzimos que alguém que não fala conosco a droga do tempo todo não gosta de nós o bastante? Pq os dois riscos azuis se fazem tão importantes? Estendemos nossa sociedade e nossas regrinhas chatas de convivência pros nossos celulares. Postam no twitter pro print ir parar no facebook e ser repetido no WhatsApp. Música deixou de ser pessoal como era pra virar legenda de foto. E tá tudo bem. Evolução é isso aí. Mas quando o silêncio passou a incomodar tanto? Quando assistir alguma coisa com foco e continuamente ficou tão complicado?
   To enchendo vocês de pergunta tipo aula de filosofia? Tô. Porque de fato não sei responder tudo isso e também não tenho nada a fazer à respeito. Além de fugir pras colinas e me trancar lá, né. Mas opa, piada de fugir pras colinas veio do Tumblr.


Então o que acredito que vocês possam tirar desse texto todo cheio de ideias jogadas e totalmente inútil:
Saiam mais com os amiguinhos.
Aproveitem a amizade da galera com quem vocês passa os momentos reais e abraçaveis mais do que a galera que dá like nos teus posts pela amizade (mas vocês também são legais, continuem, like é amor próprio).
Se um amiguinho não te responder, talvez você de fato não importe, mas talvez ele só não precise da sua conversa pra preencher o silêncio e prefira conversas em que se escuta a sua voz saindo de você, e não do fone do celular.

   Então de novo, do que vamos brincar? Isso aí, de aproveitar os amiguinhos sem ser só por aplicativos e de preencher o silêncio com pensamentos. Ou com progressão aritmética.
   Se eu pareço uma idosa falando? Pareço, mas não to nem aí, faz bem pras vista.



~Gio
falando coisas que ninguém quer ouvir



2 comentários :

  1. OPAAAAAAAAAAAAAAAAAAA QUE EU AMEI ESSE PÔUST (obrigada por me corrigir porque sempre falei póst, estou até com vergonha agora).
    Nossa, eu amei isso tudo! Teve um dia que estava pensando nisso, saudades de sair com meus amigos e ter assuntos pessoalmente </3
    Onde chegamos com essa tecnologia que nos atrai e nos distancia ao mesmo tempo?

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    1. DONA DANEÉLE, ENTRA E TOMA UMA XÍCARA DE CAFÉ Q CE É DE CASA
      Pode falar dos dois jeitos na vida, pra confundir azinimiga
      Dani dani dani <3 aliás, nem te conheço, krida leitora

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