segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Carta da Semana #11


2 de fevereiro de 1992

Querido amigo,
Pé na estrada era um livro muito bom. Bill não me pediu para escrever um trabalho sobre ele porque, como eu disse, era "uma recompensa". Ele me pediu para visitá-lo em sua sala depois da aula para discutir o livro, e foi o que eu fiz. Ele fez chá, e eu me senti um adulto. Ele até me deixou fumar um cigarro na sala dele, mas me aconselhou a parar de fumar por causa dos riscos para a saúde. Até tinha um folheto na mesa dele, que me deu. Agora uso como marcador de livro.
Achei que Bill e eu íamos conversar sobre o livro, mas terminamos falando de "coisas". Foi ótimo ter tantas discussões. Bill me perguntou sobre Sam e Patrick e meus pais, e eu contei a ele sobre minha carteira de motorista e a conversa no Big Boy. Também contei a ele sobre meu psiquiatra. Mas não falei da festa ou de minha irmã e o namorado. Eles ainda estavam se vendo em segredo, o que minha irmã diz que só "inflamava a paixão".
Depois que falei a Bill de minha vida, pedi que ele falasse da dele. Foi legal também, porque ele não tentou ser legal e se relacionar comigo ou coisa assim. Ele estava sendo ele mesmo. Disse que fez a graduação em uma faculdade do Oeste que não dava notas, o que achei peculiar, mas Bill disse que foi a melhor educação que ele teve. Ele disse que me daria um prospecto de lá quando chegasse a minha hora.
Depois que foi para a Brown University, para a pós-graduação, Bill viajou pela Europa durante algum tempo, e, quando voltou para casa, se filiou ao Teach for America. Quando este ano acabar, ele acha que irá para Nova York e escreverá peças de teatro. Acho que ele ainda é muito novo, embora eu pense que seria rude dizer isso a ele. Perguntei se ele tinha namorada e ele disse que não. Ele pareceu triste ao dizer aquilo, também, mas decidi não me intrometer porque achei que seria muito inconveniente. Depois ele me deu outro livro para ler. Chamava-se Naked Lunch.
Comecei a ler quando cheguei em casa e, para dizer a verdade, não sei do que o cara está falando. Nunca disse isso ao Bill. Sam me disse que William S. Burroughs escreveu o livro quando usava heroína e que eu devia "seguir o fluxo". Então foi o que eu fiz. Ainda não tenho a menor ideia do que ele estava falando, e então desci as escadas para ver televisão com minha irmã.
O programa era Gomer Pyle e minha irmã estava muito quieta e mal-humorada. Tentei conversar com ela, mas ela me disse para calar a boca e deixá-la em paz. Então assisti ao programa por alguns minutos, mas fazia ainda menos sentido para mim do que o livro e decidi fazer meu dever de casa de matemática, o que foi um erro, porque matemática nunca fez sentido para mim.
Fiquei confuso o dia todo.
Então tentei ajudar minha mãe na cozinha, mas deixei cair uma panela e ela me disse para ir ler em meu quarto até meu pai chegar, mas foi a leitura que tinha começado com toda aquela confusão. Por sorte, meu pai chegou em casa antes que eu pegasse o livro de novo, mas ele me disse para parar de "me aboletar nos ombros dele como um macaco" porque ele queria ver o jogo de hóquei. Vi o jogo com ele por algum tempo, mas não conseguia parar de fazer perguntas sobre os países de origem dos jogadores, e ele estava "descansando os olhos", o que significa que estava dormindo, mas não queria me deixar mudar o canal. Então me disse para ver televisão com minha irmã, o que eu fiz, mas ela me disse para ajudar minha mãe na cozinha, o que eu fiz, mas ela me disse para ler em meu quarto. E foi o que eu fiz.
Já li cerca de um terço do livro e até agora está muito bom.
Com amor,
Charlie.

~rod

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Vale a pena ver de novo #1

   A definição da wikipédia de Nostalgia é "um termo que descreve uma sensação de saudade idealizada, e às vezes irreal, por momentos vividos no passado associada com um desejo sentimental de regresso impulsionado por lembranças de momentos felizes e antigas relações sociais. A nostalgia é diferente da saudade, pois a última é direcionada a um alvo ou momento especifico e até pode ser superada pela presença ou repetição, já a nostalgia não pode ser superada no campo físico pois diz respeito somente a uma visão idealizada de passado que cada um possui."
   É uma definição muito boa, não estou aqui pra questioná-la. Esse post procura só e unicamente fazer com que sintam isso, você caro adolescente-com-sintomas-sociais-da-velhice ou simples admirador do próprio passado. Eu particularmente entro em colapso quando vejo este vídeo:

Preste bem atenção na mensagem que você vai assistir agora.



Agora algumas fotos que vão fazer você se sentir  um perdido no mundo que não quer crescer mais.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Óde ao Comedia MTV #1

Hey!
O post de hoje é um post para animar você, galerinha que está com depressão porque as aulas vão começar de novo e esse é seu último ano do Ensino Médio e daqui a alguns meses irá ter os vestibulares que decidirão sua vida para sempre. Ao contrário da Gio que consegue ficar feliz com a volta das aulas, eu não estou, e nunca estarei.

Um dos programas de maior sucesso no gênero da comédia é o Comédia MTV, que estreou em março de 2010 e acabou em dezembro de 2012, pois tudo que é bom dura pouco, assim como danoninho. O programa era composto por diversas esquetes de variados temas com vários atores de diferentes estilos.
Inicialmente o programa era composto pelos humoristas Marcelo Adnet, Dani Calabresa, Rafael Queiroga, Fábio Rabin,Bento Ribeiro, Guilherme Santana, Tata Werneck, Paulinho Serra e Rodrigo Capella, porém a partir de 2012 permanecem apenas Marcelo, Dani, Bento, Tata e Paulinho, pois os outros saíram por motivos que eu estou com preguiça de contar.
A partir de março de 2012 o programa muda consideravelmente e passa a se chamar Comédia MTV ao Vivo, que era transmitido ao vivo e em tempo real.
O programa já recebeu o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Programa de Comédia 2010, além disso foi um dos responsáveis pelo rápido aumento de audiência da MTV, que hoje em dia está falida e sem o Comédia MTV (coincidência? deixo essa pergunta no ar galerinha).
Vou colocar algumas esquetes que eu gosto para vocês gostarem também, confiram aí:

Começando pela diva Roxanne: "meus filhos vão ter, nomes insanos"




Post Inútil #1 - Cadernos, esmaltes e tudo que há de bom

    Olôu
    Aulas, obrigada por finalmente estarem chegando. Já compraram seus materiais? Pra começar, acho incrivel como na escola particular da minha amiga a lista de materiais foi enormemente gigante e como na minha escola se você não levar nem caneta na primeira semana você pode dizer "Não tenho material, o governo ainda não entregou". Só comentando mesmo porque fiz a moça da loja rir com isso. É, sei que não foi engraçado, mas é verdade e provavelmente ela riu por educação. Na mesma loja, em que vou todos os anos, eu escolhi 5 cadernos diferentes, e vocês podem imaginar a lotação que é uma loja de materiais barata uma semana antes de as aulas começarem (um dia eu não deixarei tudo pra ultima hora, MAS ESSE DIA NÃO É HOJE!). Pois bem, atropelei umas três crianças pra encontrar o caderno que eu queria, não achei, pensei em voltar e minha mãe colocou a mão na primeira prateleira que viu, puxou o primeiro caderno e disse "não quer esse?", e sim, era o caderno que eu estava procurando desde que entrei na loja. Obrigada, mãe. Depois disso, enquanto eu debatia silenciosamente qual dos cinco levaria, uma mulher me perguntou o preço de um deles (da Moranguinho/Maçãzinha totalmente cheio de glitter na capa) e começou a se aproximar do meu caderno. Eu comecei a colá-lo mais ao corpo, sua mão chegou nele e com uma voz calma ela me perguntou se eu o levaria. Gaguejei pra responder que provavelmente. Ela teve que achar outro. Não levei. Vejam meus cadernos:

Foto dos adesivos porque simplesmente não há outra razão para se comprar um caderno

   Eu sei que são lindos. Cruella, você ficou absolutamente diva nessa capa, apesar de eu sentir saudades da versão do Cheshire, porquê era o Cheshire; mas eu supero.
   Agora não sei muito bem o que falar nesse post, porque eu realmente só queria mostrar meu caderno Disney. O outro também pra ele não se sentir excluido e porque tem páginas bonitinhas. Já que estou falando em compras, posso dizer que comprei o meu mais novo esmalte favorito. Sinceramente achei que nunca nenhum esmalte tiraria Rock in Roll, Isabeli Fontana, da Risquè do meu pódio, mas Obra de Arte, da Impala - coleção Art Love - acabou por cair dos céus até mim. E em promoção. Comprei mais um da Art Love, o Ateliê Chic, que tem a cor do capucchino que eu faço, que na verdade é leite com chocolate e nada de café, e eu nunca faço, então não sei porque me lembra tanto capucchino. Só sei que estou apaixonada por essa coleção. Comprei mais um por compulsão, mas ele tem "poderoso" no nome, então me arrependi um pouco, por isso nem direi qual é. Comprei também uma camiseta do Taz, da Warner, numa loja daquelas criadas exclusivamente de pobres para pobres, com preço único e estampas de "Eu <3 Jesus" (nada contra quem ama Jesus). A do Taz ficou bem legalzinha em mim, e então eu vi uma estampa "do AC*DC" que me fez rir ou emputecer ou os dois, não sei.

não pira, gente

    A moral aqui é: lojas de preço único são uma porcaria, mas sempre podemos encontrar algo relativamente bom ou menos terrível nelas. O que não inclui a camiseta à cima.
   Dia 22 acabou sendo um dia bem estranho, um daqueles com bastante oscilações de humor, imprevistos, dor no pé por conta da sapatilha nova e finalmente a devolução de um cabo que Jon havia esquecido na minha casa. Eu odeio quando esquecem coisas comigo. Eu ia dormir pensando em devolver aquele cabo. Eu acordava pensando em devolver aquele cabo. Eu não poderia ser feliz de novo até devolver aquele cabo. A sensação de liberdade e de "agora se der merda a culpa não será minha" foi gigantesca. Infelizmente acabei atrasando o coitado, e ele teve que sair de meias pra pegar o cabo no carro, nem sei porque contei isso, mas no momento foi uma cena divertida. A parte ruim é que tive que ver minha mae xingar todos os funcionarios de uma loja de ferramentas porque comprou uma maleta quebrada e não a tinham para troca e tive que falar no telefone duas vezes. É, eu odeio falar no telefone; depois que a conversa já foi iniciada, tudo bem, mas eu preciso de preparação mental para ter coragem de discar o número, e podem ter certeza que eu pensei no que dizer primeiro no minimo 5 vezes antes de ligar. E, sinceramente, faço bem com essa prática, ou conseguiria ser pior ainda iniciando um dialogo.


     No fim desse post inútil, só queria dizer que ele é ínutil, que o filme O Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças é ótimo e que ninguem quer assisti-lo comigo, que meus esmaltes novos são lindos e que eu estou muito feliz por usar o MSN de novo, mesmo que só para falar com uma amiga, porque a sensação de usar o emoticon de ovelha-viada é divina.




~Gio

domingo, 19 de janeiro de 2014

Carta da Semana #10


25 de janeiro de 1992

Querido amigo,
Estou me sentindo ótimo! De verdade. Tenho de me lembrar disso na próxima vez em que tiver uma semana ruim. Já aconteceu com você? Já se sentiu muito mal, depois tudo passar e você não saber por quê? Eu tento me lembrar, quando me sinto ótimo como agora, que haverá outra semana terrível algum dia, então procuro guardar o maior número de detalhes que posso, e assim, na próxima semana terrível, vou poder lembrar esses detalhes e acreditar que vou me sentir bem novamente. Não funciona muito, mas acho muito importante tentar.
Meu psiquiatra é um cara muito legal. É muito melhor do que meu último psiquiatra. Conversamos sobre coisas que eu sinto, penso e me lembro. Como quando eu era pequeno, e aquela época em que andei pela rua no meu bairro. Eu estava completamente nu, segurando um guarda-chuva azul brilhante, embora não estivesse chovendo. E estava tão feliz, porque isso fez minha mãe sorrir. E ela raramente sorria. Então, ela tirou uma foto. E os vizinhos reclamaram.
Da outra vez, eu vi um comercial de um filme sobre um homem que fora acusado de assassinato, mas não havia cometido crime nenhum. Um cara do M*A*S*H era o astro do filme. Provavelmente por isso que eu me lembro dele. O trailer dizia que durante todo o filme ele tentava provar sua inocência, e que ele foi para a cadeia, apesar disso. Fiquei muito assustado. Fiquei assustado com o quanto aquilo me assustou. Ser punido por uma coisa que você não fez. Ser uma vítima inocente. Não quero passar por isso nunca.
Não sei se é importante contar tudo isso a você, mas, na época, achei que foi uma "ruptura". O melhor em meu psiquiatra é que ele tem revistas de música na sala de espera. Li um artigo sobre o Nirvana em uma das consultas, e não havia nenhuma referência a molho de mostarda ou alfaces. Eles ficaram falando dos problemas de estômago do cantor o tempo todo, apesar disso. Era estranho.
Como eu contei a você, Sam e Patrick adoravam sua nova canção, então acho que li o artigo para ter o que conversar com eles. No fim, a revista o comparava a John Lennon, dos Beatles. Contei isso a Sam mais tarde e ela ficou muito irritada. Disse que ele era como Jim Morrison, se fosse parecido com alguém, mas na verdade não era parecido com ninguém, somente consigo mesmo. Estávamos no Big Boy depois do Rocky Horror e começou uma baita discussão.
Craig disse que o problema com as coisas é que todo mundo sempre está comparando todos a todo mundo, e que por causa disso ele não acreditava nas pessoas, como em suas aulas de fotografia.
Bob disse que tudo isso era porque nossos pais não querem que a gente cresça e que eles ficam mortificados quando não podem nos comparar a alguma coisa.
Patrick disse que o problema era que, como tudo já tinha acontecido, era difícil explorar novos terrenos. Ninguém pode ser tão grande como os Beatles porque os Beatles já criaram um "contexto". O motivo de eles serem tão grandes era que não tinham ninguém a quem se comparar, então o céu era o limite.
Sam acrescentou que hoje em dia uma banda ou alguém se compararia aos Beatles depois do segundo disco, e sua própria voz naquele momento se perderia.
― O que você acha, Charlie?
Não me lembro de onde ouvi ou li isso. Disse que talvez fosse de Este lado do paraíso, de F. Scott Fitzgerald. Em algum ponto perto do fim do livro, o protagonista é apanhado por um homem mais velho. Os dois estão indo para a partida de futebol da Ivy League e têm essa discussão. O mais velho é estabelecido. O garoto está "esgotado".
De qualquer modo, eles têm uma discussão e o garoto é um idealista, pelo menos temporariamente. Ele fala de sua "geração insatisfeita" e coisas assim. E ele diz algo parecido com: "Não é uma época de heróis, porque ninguém deixará que isso aconteça." O livro se passa na década de 1920, que eu acho que foi ótima, porque imagino que o mesmo tipo de diálogo pode acontecer no Big Boy. Provavelmente aconteceu com meus pais e avós. Provavelmente estava acontecendo bem agora.
Então eu disse que achava que a revista estava tentando transformá-lo num herói, mas depois alguém descobriria alguma coisa que o tornaria inferior a um ser humano. E eu não sei por quê; para mim, ele é só um cara que escreve canções que muita gente gosta, e acho que isso era o bastante. Talvez eu esteja errado, mas todos na mesa começaram a falar nisso.
Sam culpou a televisão. Patrick culpou o governo. Craig culpou a "mídia corporativa". Bob estava no banheiro.
Não sei o que foi e não sei se acompanhei alguma coisa, mas me senti ótimo sentado ali conversando sobre nosso lugar nas coisas.
Foi igual a quando Bill me disse para "participar". Fui ao baile de ex-alunos, como já lhe contei antes, mas isso era muito mais divertido. Foi especialmente divertido pensar que as pessoas em todo o mundo estavam tendo conversas parecidas em seus equivalentes de Big Boy.
Eu teria dito isso na mesa, mas eles estavam se divertindo sendo cínicos e eu não queria estragar isso. Então, recuei um pouco na cadeira e observei Sam sentada perto do Craig, e tentei não ficar muito triste com aquilo. Tenho de dizer que não tive muito sucesso. Mas, a certa altura, Craig estava falando de algo, e Sam se voltou para mim e sorriu. Foi um sorriso de cinema em câmera lenta, e então tudo ficou bem.
Disse isso a meu psiquiatra, mas ele disse que era cedo demais para tirar conclusões.
Não sei. Só sei que tive um ótimo dia. Espero que você também.
Com amor,
Charlie.

~rod

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Orange is the new Black

Hey apple! 
Hey!
Faz um tempinho que não posto nada, mas é porque não tinha nenhuma ideia para post e preguiça okay?
O post de hoje é sobre uma série que conheci há um tempinho atras e gostei dela desde o primeiro episódio:


A série se chama Orange Is The New Black (olha, que coincidência, o mesmo titulo do post) e gira em torno de Piper Chapman, uma mulher que está noiva de Larry Bloom, e que é enviada à penitenciária federal por possuir uma mala cheia de dinheiro de drogas para Alex Vause, uma traficante internacional que foi por um tempo amante de Piper. Condenada a cumprir uma pena de quinze meses, Chapman troca sua vida confortável em Nova York para ter que sobreviver às dificuldades da vida na prisão, tendo que enfrentar todos os tipos de presidiárias.
A série foi baseada em um livro com fatos reais, porém os criadores da série falam que o livro foi apenas um ponto de partida.
A série é da Netflix e foi criada por  Jenji Kohan, com estréia em 11 de julho de 2013. No elenco tem 
Taylor Schilling que interpreta a Pieper, Jason Biggs (Jim, de American Pie) que interpreta o noivo de Pieper, Larry, Laura Prepon como Alex,  amante de Pieper e Kate Mulgrew como Red (capitã Kathryn Janeway, na telessérie Star Trek: Voyager), a cozinheira.


Caso você tenha homofobia, recomendo não assistir essa série, ou assista porque seu preconceito é babaquice...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Destrua Este Post

   Olô

   Creio que todos já ouviram falar do livro Destrua Este Diário, de autoria de Keri Smith. Ele está bem famoso e eu amei a proposta assim que ouvi falar, por isso enchi meus pais durante um mês para me darem e esperei mais um para conseguir comprar, porque eles esgotam bem rapidinho. Enfim, Keri nos mostra que pode haver arte no meio da destruição e quebra aquele conceito de livro em perfeito estado, nos dando sugestões de como destruir maravilhosamente cada uma das paginas e o livro num todo.

Já me enchi de nanquim, mas sei que tem gente pior por aí

humilhando parte 1: página dos circulos
    Esse livro é absolutamente genial, é sério. Não apenas pelas sugestões, por mais legais que elas sejam, mas pelo conceito. Existem milhões de cadernos de desenho, blocos de folhas e scketchbook's por aí, mas todos os usam, normalmente, para o simples proposito para o qual foram criados. Poderiamos destrui-los? Fazer o que quisermos com eles? Sim, poderiamos, mas nunca o fazemos; deixamos eles no melhor estado possível, assumimos que dinheiro foi gasto naquilo e que devemos preservar como conseguirmos. Justamente por isso o Destrua Este Diário é genial. Meu irmão me disse "você pagou R$25,00 pra destruir a bagaça?", paguei e pagaria de novo. Quando saí da livraria, sentei no banco em frente, roubei uma caneta da minha mãe e comecei a riscar e furar páginas, roubamos adesivos de frutas do Carrefour pra que eu os colasse nele e continuei riscando no ônibus. No momento em que você abre o livro com a caneta na mão a sensação de liberdade te invade e te da vontade de pular, gritar, sair dançando Come on Eileen no meio do shopping e abraçar a moça do McDonalds (tudo bem que no caso a moça do McDonalds é uma amiga minha então eu realmente a abracei, mas whatever). É sério, comprem sa bagaça, a sensação de destruir é maravilhosa.


Parte 2: pagina de costura. Por Sanny Tancredo
    Falando sobre as páginas individualmente, algumas eu ja esperava (como a de escrever e desenhar com a mão esquerda, jogar tinta e fechar o livro, escrever em movimento e mais algumas), mas outras são tão inesperadas que a primeira reação é "ãh?". Se você buscar por Destrua Este Diário no google, vai ver trocentas imagens de como destruir de forma imensamente criativa, o que me deixa até magoada, pq eu destrui pouco me lixando pra criatividade e agora essas pessoas cool fazem parecer que eu não aproveitei o livro ;-; mas é sério, destruam loucamente, não façam só pra tirar foto, é uma delicia.

Parte 3: Dê para alguem sua página favorita.

















Falando em dar para alguém a página favorita, esta é a minha. Bom, não esta já desenhada, porque ainda não a fiz, mas ela em si é tremendamente genial. É a unica página preenchida por texto do livro inteiro, e a função do texto é remeter à um livro escolar ou algo do genero que sempre rabiscamos. Genial e o texto em si é perfeito, mesmo que seja só ocupação de espaço.






 
Outra página que é tão boa quanto é a "Desfaça-se desta pagina. (jogue-a fora) Aceite a perda.". Sério, isso é genial. Você tá lá, cortando, rasgando, cuspindo e vendendo as outras páginas, mas de repente você tem uma que serve simplesmente pra que você se desfaça e o que acontece? Você se apega a ela. Não sei se isso aconteceu só comigo, mas estou pensando numa forma bem bonita de me livrar, porque esta merece. Acho q vou fazer um funeral e tocar Sound of Silence enquanto me desfaço dela. De verdade.



    Se tem uma coisa que eu recomendo nesse mundo além de As Vantagens de Ser Invísivel é essa bagaça. Não existe sensação igual, é simples e ao mesmo tempo impossível de descrever. Parece loucura, mas esse livro já me fez chorar e me abrir comigo mesma, me diverti e adorei colar chiclete nele, porque agora o cheiro é uma delícia. Comprem. Já.

~adicionando~

   Um pouco acima no post eu disse que faria uma cerimonia legal pra página de que devemos nos livrar, lembram? Se não lembram procurem um médico ou não apenas passem os olhos pelo post e o leiam inteiro. Hoje Jon e Rod ~os mesmos nomes dos adm's, ó que coincidencia~ vieram em casa (enfrentando mares, desertos e atravessando um rio caudaloso) e, juntos, queimamos a página ao som de Heroes - David Bowie (também imitamos cenas de Perks e minha cachorra atacou eles com muito amor). Era para termos gravado, mas me deixaram com o celular na mão enquanto colocavamos fogo na página, e o dito cujo começou a chegar perto do meu dedo, então entrei em pânico e deslizei a tela do celular sem querer, saindo da camera. Mas enfim, a foto:

Dane-se que essa sapatilha me deixe ainda mais pálida, amei ela.




~Gio



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Carta da Semana #9


14 de janeiro de 1992
Querido amigo,
Estou me sentindo um grande impostor porque deixei toda a minha vida para trás e ninguém sabe disso. É difícil sentar na minha cama e ler como eu sempre fiz. É difícil até falar com meu irmão ao telefone. O time dele terminou em terceiro no nacional. Ninguém contou a ele que nós não vimos o jogo por minha causa.
Fui à biblioteca e procurei por um livro, porque estava assustado. De vez em quando as coisas começam a se mexer novamente e os sons ficam graves e surdos. E eu não consigo colocar os pensamentos em ordem. O livro dizia que às vezes as pessoas tomam LSD e não conseguem sair realmente dele. Ele diz que o LSD aumenta um tipo de transmissor cerebral. Diz que a droga corresponde essencialmente a doze horas de esquizofrenia; se você já tem muito desse transmissor cerebral, não consegue sair dessa.
Comecei a respirar mais rápido na biblioteca. Foi muito ruim, porque me lembrei de algumas crianças esquizofrênicas no hospital quando eu era pequeno. E o pior é que foi um dia depois de eu ter percebido que todos os garotos estavam usando suas roupas novas de Natal, então decidi vestir meu novo terno que Patrick me deu para ir à escola, e caçoaram de mim por nove horas seguidas. Foi um daqueles dias ruins. Matei a primeira aula e fui procurar Sam e Patrick do lado de fora.
― Tá elegante, Charlie ― disse Patrick, sorrindo.
― Pode me dar um cigarro? ― eu disse.
Não conseguia ver a mim mesmo dizendo "filar um cigarro". Não na primeira vez. Eu não consegui.
― Claro ― Patrick respondeu.
Sam o deteve.
― O que foi, Charlie?
Contei a ela o que havia de errado, o que levou Patrick a ficar me perguntando se foi uma "viagem ruim".
― Não, não. Não é isso.
Eu estava ficando bem perturbado.
Sam colocou o braço em torno dos meus ombros e disse que sabia o que tinha acontecido comigo. Disse para eu não me preocupar com isso. Depois que você faz isso, você se lembra de como as coisas se parecem. É só isso. É como uma estrada que fica cheia de curvas. E como seu rosto era de plástico e seus olhos têm tamanhos diferentes. Tudo está na sua cabeça.
Depois disso ela me deu um cigarro.
Não tossi quando traguei. Ele me acalmou. Aprendi que fazia mal em uma aula, mas não era verdade.
― Agora concentre-se na fumaça ― disse Sam.
E eu me concentrei na fumaça.
― Agora parece normal, não é?
― Hum-hum ― Acho que foi o que eu disse.
― Agora olhe para o piso do pátio. Ele está se mexendo?
― Hum-hum.
― Muito bem... Agora concentre-se na folha de papel que está ali no chão.
E eu me concentrei na folha de papel que estava no chão.
― O piso está se movendo agora?
― Não, não está.
A partir de agora, para que você se sinta bem, para que você nunca mais tome ácido de novo, Sam passou a explicar o que ela chamava de "o êxtase". O êxtase acontece quando você não focaliza nada e todo o ambiente desaparece e se move em volta de você. Ela disse que isso era em geral metafórico, mas, para as pessoas que nunca devem tomar ácido, era real.
Foi aí que eu comecei a rir. Estava bastante aliviado. E Sam e Patrick sorriram. Fiquei contente de eles sorrirem também, porque eu não estava suportando a cara de preocupação deles.
As coisas pararam de se mover na maior parte do tempo desde então. Não matei a outra aula. E acho agora que não me sinto como um grande impostor por tentar deixar minha vida para trás. Bill achou meu trabalho sobre O apanhador no campo de centeio (que escrevi em minha nova máquina de escrever antiga!) o melhor que já fiz. Ele disse que eu estava me "desenvolvendo" em um ritmo rápido e me deu um livro diferente como uma "recompensa". É Pé na estrada, de Jack Kerouac.
Agora fumo mais de dez cigarros por dia.
Com amor,
Charlie.

~rod

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Élfico - Dicionário e Tradutor

Hillo \o\
gifzinho hipnotizante o.o
   Hoje farei um post sobre uma ramificação de um assunto sobre o qual nunca achei que falaria: O Senhor dos Anéis. Sim, eu nunca achei que faria um post sobre o tão aclamado The Lord of The Rings porque nunca vi os filmes e sinceramente nem pretendo ver (nerds, não me matem). Não negando a excelência da série, eu durmo toda vez que tento assistir o primeiro filme. Algumas relações não nasceram pra acontecer, temos que aceitar e seguir em frente.
   Mas agora, o tema do post: línguas élficas. Acho que é de conhecimento geral que normalmente, quando um romance épico possui uma ou várias línguas que divergem da do personagem principal (explico essa frase: os hobbit's provavelmente não falam inglês, mas como seu dialeto é o principal ele não precisa de uma tradução no contexto da história) alguma pessoinha inteligente é contratada para criar no minimo um grosso do dialeto em questão. No caso de LoR, o proprio Tolkien criou os dialetos, sendo eles o Quenya e o Sindarin. Foi baseado nestas línguas que Tolkien começou a desenvolver o seu mundo. Para ele, primeiro vinha a palavra, depois a história. A composição para ele não era um passatempo (como foi 'acusado' na época), mas um trabalho filológico. Ele criou um mundo onde suas línguas pudessem ser faladas, e lendas para rodeá-las.¹ Disse ele:

"O Volapuque, Esperanto, o Ido, o Novial, são línguas mortas, mais mortas do que antigas línguas sem uso, porque seus inventores jamais criaram lendas para acompanhá-las."

~Lendo a história dele aqui, até repensando o início do post, talvez um dia esse relacionamento dê certo (em nome do autor)~

   Enfim, resolvi escrever esse post porque ontem o adm Jon estava escolhendo seu nick em um RPG e me disse várias palavras em élfico para que eu o ajudasse a escolher, e todas elas significavam Mago + alguma coisa legal. Partindo disso, eu lhe disse "Coloque Implacável." e ele me disse que colocaria se eu encontrasse a dita cuja palavra em élfico. Me envergonho em informar que não encontrei a palavra, mesmo procurando muito por um bom tempo, e justamente por isso estou fazendo esse post. Sabem, deveria ser mais fácil aprender élfico, o mundo seria um lugar melhor se tivesse élfico no google translate. Outdoors deveriam ser escritos em élfico. Entrei em vários fóruns, passei por enciclopédias de LoR, vários sites, uns 3 que passam seu nome pras línguas de LoR pelos caracteres, abri várias imagens de alfabetos e vi pessoas traduzindo as palavras à partir de sua etimologia na nossa língua. Foi um inferno. Hoje não tive coragem de procurar de novo, mas acho que eu sempre terei rancor de não ter encontrado a palavra implacável (ficaria realmente foda, todos sabem) e procurarei mais por ela. Depois de tanta lenga lenga, meu real propósito é lhes deixar os links que achei, mesmo que não possuam a única palavra que eu queria, para você nerd que quer que seu nome em um jogo nerd seja ainda mais nerd do que o normal.


domingo, 5 de janeiro de 2014

DDD (17)


"Essa era eu, Deb, até que eu morri."

   O post de hoje é sobre um pouco de tudo, a polícia no terceiro mundo e reciclagem de pneus*. É sobre Drop Dead Diva. (DDD, ba dum tss**).
   Drop Dead Diva é uma série que estreou em 12 de julho de 2009 nos Estados Unidos pelo canal Lifetime, e no Brasil em 16 de novembro de 2009 pelo canal Sony Entertainment Television, com atuais 5 temporadas, estando a 4° sendo exibida atualmente pela Sony. A atriz Brookie Elliot é a protagonista Jane/Deb e Jane/Jane. Fará sentido logo. Também temos no elenco April Bowlby, no papel de Stacy (Kandi em Two and a Half Men), e Margaret Cho, que convenhamos, é uma mulher foda que foi jurada da final de Best INK e faz o papel de Teri Lee, assistente pessoal de Jane. Não vou falar o elenco inteiro e pronto, só mais o Lex Medlin no papel de Owen French porque gosto dele. Eu comecei a assistir no final da segunda temporada e ainda não me dignei a assistir o começo, acabei a quarta esses dias e aconteceu algo reviravoltantemente reviravoltante e preciso começar a quinta, então deixo o inicio para o futuro, por curiosidade.
 

Carta da Semana #8


4 de janeiro de 1992

Querido amigo,
Desculpe pela última carta. Para dizer a verdade, eu não me lembro muito bem dela, mas sei, pelo modo como acordei, que não deve ter sido muito legal. Tudo de que me lembro do resto da noite foi ter procurado por toda a casa por um envelope e um selo. Quando finalmente encontrei, escrevi seu endereço e desci a colina até a agência dos Correios porque eu sabia que se não colocasse numa caixa de correio da qual não pudesse pegar de volta, a carta nunca seria enviada.
É estranho como aquilo pareceu importante na hora.
Depois que fui à agência dos Correios, coloquei a carta na caixa. E me senti completo. E calmo. Depois comecei a vomitar, e não parei de vomitar até que o sol nascesse. Olhei para a estrada e vi um monte de carros, e eu sabia que eles estavam indo para a casa de seus avós. E eu sabia que um monte deles veria o jogo de futebol do meu irmão mais tarde à noite. E minha mente ficou jogando amarelinha.
Meu irmão... futebol... Brad... Dave e a garota no meu quarto... os casacos... o frio... o inverno... "Folhas de Outono"... não conte a ninguém... seu pervertido... Sam e Craig... Sam... Natal... máquina de escrever... presente... tia Helen... e as árvores se mexendo... elas não paravam de se mover... então deitei e fiz um anjo de neve.
O policial me encontrou lívido e dormindo.
Não parei de tremer de frio por um bom tempo depois que minha mãe e meu pai me levaram de carro ao pronto-socorro. Ninguém ficou muito nervoso, porque essas coisas costumavam acontecer comigo quando eu era pequeno, quando estava indo ao médico. Eu vagava por aí e caía no sono em algum lugar. Todo mundo sabia que eu tinha ido a uma festa, mas ninguém, nem mesmo a minha irmã, achou que foi por causa disso. E eu mantive a boca fechada porque não queria que Sam e Patrick, ou Bob, ou qualquer pessoa, tivessem problemas. Mas, principalmente, eu não queria ver o rosto de minha mãe e especialmente o do meu pai se eles ouvissem a verdade de mim.
Então, não contei nada a ninguém.
Só fiquei quieto e olhei em volta. E percebi certas coisas. Os pontos no teto. Ou como o cobertor que me deram era áspero. Ou como o rosto do médico parecia de borracha. Ou como tudo era um sussurro ensurdecedor quando ele disse que talvez eu devesse começar a ver um psiquiatra novamente. Foi a primeira vez que um médico falou com meus pais na minha presença. E o jaleco dele era tão branco. E eu estava tão cansado.
Tudo em que consegui pensar durante o dia todo era que tínhamos perdido o jogo de futebol do meu irmão por minha causa, e esperei que minha irmã tivesse se lembrado de gravar.
Felizmente, ela gravou.
Voltamos para casa e minha mãe fez um chá para mim, e meu pai me perguntou se eu queria sentar e assistir ao jogo, e eu disse que sim. Vimos meu irmão fazer uma grande partida, mas dessa vez ninguém torceu muito. Todos os olhos estavam em cima de mim. E minha mãe disse um monte de palavras de estímulo sobre como eu estava indo bem na escola esse ano e que talvez o médico me ajudasse a colocar as coisas em ordem. Minha mãe pode ficar quieta e falar ao mesmo tempo quando está sendo positiva. Meu pai não parava de me dar "tapinhas carinhosos". Os tapinhas carinhosos são soquinhos suaves de encorajamento que são dados no joelho, nos ombros e no braço. Minha irmã disse que pode me ajudar a ajeitar o cabelo. Era estranho ver os três dando muita atenção a mim.
― Que quer dizer com isso? O que há de errado com meu cabelo?
Minha irmã ficou olhando, pouco à vontade. Levei as mãos ao cabelo e percebi que boa parte dele se fora. Sinceramente não me lembro de quando fiz isso, mas, a julgar pela aparência do meu cabelo, eu devo ter pego uma tesoura e começado a cortar sem nenhuma estratégia. Faltavam grandes chumaços em toda parte. Como o corte de um açougueiro. Não me olhei no espelho na festa por muito tempo porque meu rosto estava diferente e lutava contra mim. Ou eu teria percebido.
Minha irmã me ajudou a arrumá-lo um pouco e eu tive sorte, porque todos na escola, inclusive Sam e Patrick, acharam que estava legal.
"Chique" foi o que disse o Patrick.
Apesar disso, decidi nunca mais tomar LSD.
Com amor,
Charlie.

~rod

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Lista Inútil n°1

Olô ~o primeiro Olô de 2014, que emoção mais emocionante~

"E tudo que há de bom"

   Uhul, Feliz Ano novo, Adeux ano velho, blá blá, passar de branco, comer lentilha, tudo isso que eu odeio. Porém, o Th3 Perks e consequentemente seus adm's têm que permanecer imparciais e procurar levar entretenimento para todos os nossos fieis ou não-tão-fieis-assim leitores, buscando abordar assuntos que os interessem. Logico que é mentira, eu fui obrigada pelos outros adm's a fazer esse post só porque fui a unica que fiz uma lista.
   Pois bem, por mais que eu não goste da virada de ano, não faça pedidos e brinde com Coca-Cola em vez de qualquer coisa de pobre embalada em garrafa de vidro, esse ano, por conta de minha amiga (do fã clube de demonios-lhama que só tem nós duas) resolvi fazer uma daquelas listas de desejos/expectativas para o ano que chegou.
   Essa amiga se baseou nesse blog para fazer a lista dela e eu nela pra fazer a minha.
   Foi realmente divertido, depois que se começa uma coisa vai puxando a outra e você percebe quantas metas tem e o que precisa melhorar. A proposta é que a lista tenha 101 itens e que tentemos escrever coisas que achamos que somos capazes de realizar, e ir marcando conforme conseguimos. Disse a minha amiga "Quanto mais metas você estipular, maior quantidade delas você realiza" e eu vi sentido nisso e escrevi os 101, mesmo que repleta de coisas simples e com duas que só com muita fé. (Conhecer a Queen Joanne e o Tim Burton). Eu até postaria minha lista completa aqui, excluindo uns 7 itens um tanto quanto pessoais e mais um item para deixar o adm Jon curioso (é), mas eu sei que ninguem quer ler, então só vou dar uns exemplos para caso decida fazer, possa se basear em mim (caso não queira se basear em mim, se baseie na Helena Bonham Carter, porque ela é foda).





1.       Conseguir emprego em algum banco (ar condicionado e não trabalha nos fins de semana, bitch)
2.       Mudar o corte de cabelo
3.       Estudar o máximo possivel para os vestibulares, até o ponto de se sentir confiante
4.       Aprender a tocar algum instrumento
5.       Participar mais
6.       Ouvir mais musicas das bandas que sempre quis conhecer direito
7.       Pintar a Emily (A Noiva Cadaver) na parede do meu quarto
8.       Reler Harry Potter
9.       Acabar de ver O Poderoso Chefão
10.       Conhecer o máximo possível de amigos virtuais
11.       Guardar dinheiro para a faculdade
12.       Passar na faculdade (CRUCIAL)
13.       Sair mais
14.       Fazer um mural de fotos
15.       Achar o perfume perfeito (nunca superei o cancelamente de Crazy, da Boticario. Aquele era o MEU perfume)
16.       Doar sangue
17.       Conseguir um gatinho (pode esperar até a faculdade)
18.       Caso o gatinho seja uma gatinha, chama-la Tonks

19.       Conseguir o livro do Porta dos Fundos
20.       Não esquecer o aniversario de nenhum dos meus amigos e conseguir dar presentes à todos
21.       Personalizar camisetas com Friends e Porta dos Fundos
22.       Acabar de ver Friends

23.       Não fazer a cara de deslocada que o Rod odeia (sim, eu tenho uma cara de deslocada, e sim, ele odeia)
24.       Ser menos indecisa
25.       Abraçar mais pessoas
26.       Passar as festas de final de ano com amigos (talvez tornasse o reveillon menos pior de ruim)

27.       Assistir todos os filmes com direção/produção do Tim Burton
28.       Fazer uma varinha pessoal minha

29.       Superar minha aversão à coisas emprestadas

30.       Decorar todas as falas de Hermanoteu e convencer alguem a repeti-las todas comigo.

31.       Conhecer a malhama ao vivo e representar com ela A Nova Onda do Imperador inteira <3 (malhama = mãe + lhama, a querida que me convenceu a fazer a lista).

    Tá mais do que bom, coloquei até demais, e eu sei que no fundo a lista não ajuda muito para que realizemos tudo, mas mesmo que não sirva realmente pra nada, ainda é legal, quando o ano acabar, que vejamos o que queriamos, comparemos com o que queremos no momento e como mudamos no decorrer daquele ano, é um lembrete de como eramos e de onde chegamos. Mais esclarecedor que 42.
    Recomendo.
Melhor filme da história, aguardem um post sobre ele.




Adeus 2013, saiba que eu amei muito tu, que você foi especial e único pra mim, que eu vou sentir sua falta, que eu mal te conhecia e ja te considerava pacas; me desculpe por escrever '2012' na data do caderno até maio, juro que me redimirei fazendo o mesmo com 2014. Sentirei saudades.


talvez e só talvez seja uma desculpa para que eu use o gif de choro




Love Always
~Gio